sábado, 3 de abril de 2010

Vozes do Céu


Caem velozes do enegrecido véu,
lágrimas sofridas
de almas perdidas,
de quem padeceu.
Soltam-se gritos,
desabafos gélidos e atrozes
de corações ferozes,
das vozes do céu.
No negrume, sentem-se as almas,
abatidas e exaustas,
tão serenas, tão calmas...

Uma dor, uma mágoa,
uma saudade que as agarra
ao que o tempo levou
mas o coração não esqueceu.

Ana Silva
3-4-2010

1 comentário:

  1. Gosto muito deste poema , Maria x))

    Continua assim a escrever estes teus poemazinhos que vais longe :D

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