quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Gira sem parar


Entre felicidade e dor,
cria ódio e amor,
levando consigo a vida,
aproximando a morte.

Percorre...sem atender a onde ou a quem,
sem poupar nada, nem ninguém,
tão pouco a si.

Não se ouve, nem se vê,
mas tudo apaga ou transforma.
E, estando todavia presente,
não se conhece...não se sente...

Proporcionador constante da mudança,
sendo, por vezes, o sustentáculo da esperança,
é o tempo que passa...e nos devora!

Ana Silva

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